Agora é a minha vez. De agarrar as tuas mãos, de puxar as tua mãos, de ficar perdido às tuas mãos. De viver o tempo que se perdeu, que na distração dos dias fingiu não ver-nos. É a minha voz a dizer-te de repente, uma frase qualquer muito parecida com um estou aqui, e nesse repente tu também saberes que eu daqui nunca tinha saido e tinha sido os olhos das letras por onde te guiava. É como tu sabes, o silêncio é a maior das armadilhas, porque esconde todas as palavras.
4 comentários:
Silêncio.
E faça se silêncio para que todas as palavras possam ser sentidas num agarrar de mão...numa troca de olhares...num abraço...silenciosos
Parabens, muito muito bom!!!Gostei...
...e explode. e fica-se a ver o arabesco mirabolante que rasga a noite dele próprio...
não li todos os comentários...já te disseram que tudo aqui nos agarra os olhos e os pensamentos?
a armadilha das palavras...
Enviar um comentário