Não posso ignorar que os nossos caminhos se cruzaram uma vez, para sempre. Não sei esquecer todos os momentos, todos os sorrisos, todas as palavras que ficam sempre por dizer, como deixar partir uma parte significativa de tudo o que fomos, como apagar as lições (des)aprendidas nas tuas mãos?
Não é preciso esquecer, não é preciso matar um grande amor ainda que ele nos mate um pouco, afinal, "a maior solidão é a do ser que não ama"... Ou a do ser que, mesmo quando ama, está sozinho, mesmo quando rodeado de pessoas, se sente só. E eu sempre me senti só, contigo.
Por agora (talvez só por agora...), fico aqui, onde mesmo connosco tento não estar só, onde tento não matar um grande amor que me mata um pouco de vez em quando, sem o qual eu sei que morria de vez, outra vez, por dentro.
2 comentários:
Catarina, escreves muito bem. Bem melhor do que eu. Aliás, quando olhaste meu blog, bastava descer uns posts abaixo e ver meus escritos. Sem comparação com o que tu escreves. Tu estás de parabéns. Muito bom. Agora fiquei curioso por te conhecer.
necessario verificar:)
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