Soube tocar-me num abraço sentido, num louco e apertado abraço. Soube pousar admiravelmente a longa e bela mão sobre o ombro. Acariciar as costas como se de um carinho se tratasse. Envolver-me em si com uma força enorme, grande como uma amizade. Soube poisar a cabeça sobre o meu outro ombro ciumento. Tocar-me num contacto terno o rosto seu no meu rosto inexpressivo. Soube beijar a face da forma única e afectuosa dos amantes. E tudo a fingir um acto de teatro...
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